Adeus, Windows 10. Olá, Windows 11!

Quando apresentou o Windows 10, a Microsoft avisou que esta seria a última versão do Windows. Contudo, seis anos depois, a empresa prepara-se para lançar uma nova versão deste sistema operativo, o Windows 11. O novo sistema operativo da tecnológica ainda não tem data de lançamento oficial, mas já se sabe que chega no outono com algumas novidades. Curioso?

O Windows 11 será gratuito para todos os utilizadores atuais do Windows 10 e deverá chegar na forma de uma nova atualização ao seu antecessor. Testámo-lo num computador de uma gama baixa, com um processador Intel i3, 4 GB de RAM e um SSD de 128 GB, o que, de acordo com a Microsoft, é ligeiramente acima das especificações mínimas necessárias para usar o seu novo sistema operativo.
Mais rápido e fluido
Na primeira impressão, o Windows 11 respondeu da forma esperada, sendo até mais rápido que o Windows 10. A maioria das melhorias anunciadas pela empresa para este sistema operativo deverá ser sentida, sobretudo, por gamers, graças a uma maior integração entre o processador, o co-processador gráfico e a memória, o que resulta numa maior fluidez. Quem tiver um computador mais recente, com os últimos avanços da tecnologia, sairá mais beneficiado com esta novidade.
Além disso, o Windows 11 é o primeiro sistema operativo da Microsoft a exigir um TPM (trusted management module), um hardware que aumenta a segurança dos dispositivos ao criar e armazenar passwords de forma encriptada, e que confere maior robustez contra ataques de malware.
A atenção está nos detalhes
A grande mudança está na interface do novo Windows, que tem um novo design, mais minimalista. Esta renovação de design reflete-se essencialmente no ambiente de trabalho, na barra de tarefas e nos ícones. O painel de controlo e a interface do Explorer, porém, mantêm a mesma aparência do Windows 10, o que contribui para uma boa experiência de utilização.
O novo menu “Iniciar” deixa de ter uma estrutura em árvore e assemelha-se agora a uma pasta, o que de acordo com algumas das pessoas que já testaram o Windows 11 torna a sua utilização menos eficiente à medida que esta vai ficando cada vez mais preenchida com os ícones de todas as ferramentas abertas.
Além disso, na versão ensaiada, o novo menu “Iniciar” não contava com um recurso atualmente presente no Windows 10, a que a Microsoft chama de “Mosaicos Dinâmicos”, atalhos que podem ser fixados num espaço à direita do menu “Iniciar”. O objetivo é que os utilizadores acedam facilmente aos programas e documentos usados com mais frequência. Esperamos que a Microsoft ainda venha a integrar esta possibilidade na versão final do Windows 11. De resto, com esta atualização de design, os ícones da barra de tarefas passam a aparecer ao centro.
No novo Windows 11, os ícones da barra de tarefas aparecem ao centro.
Neste novo sistema operativo há também um grande incentivo à utilização dos serviços da Microsoft, nomeadamente a uma conta centralizada Hotmail, Live ou Outlook, a armazenamento na cloud ou à loja de aplicações. Contudo, é possível usar qualquer conta ou serviço online que não seja propriedade da Microsoft. Basta desconectar-se da internet quando lhe for pedido que crie uma conta e saltar esta etapa.
A Cortana, assistente virtual controlada por voz, semelhante à Siri ou à Alexa, também deixa de fazer parte do processo de inicialização, apesar de estar incluída nos arquivos distribuídos. Já o Skype desaparece deste sistema operativo e é substituído pelo Teams, que passa a ser a ferramenta integrada para conversação de texto, voz ou vídeo do Windows 11.
Conclusão: se espera uma grande evolução em relação ao Windows 10, poderá ficar desiludido. A interface foi renovada, mas o novo sistema operativo é, em muito, semelhante ao anterior, o que deverá, contudo, garantir uma transição suave a quem está habituado ao 10.
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